Já pensou ver uma roupa que respira? Uma roupa que reage ao
ambiente em que ela está e assim muda de forma? Pois esse foi a ideia da
designer canadense Ying Gao que criou 12 protótipos de peças que inflam e se
movimentam como se estivessem vivas. A série intitulada de “Walking City” foi
exibida esse ano no Musée National dês Beaux-Arts du Québec , no Canadá.
Na foto acima, a designer desvenda o mistério das suas criações, mostrando o início da produção0 e a peça pronta. Para fazer as peças se movimentarem, a artista usou uma
combinação de bombas pneumáticas escondidas por debaixo da roupa para preencher
com ar os espaços do tecido e ainda sensores, de modo que a roupa possa
interagir com as pessoas e as condições do ambiente em que está, como ruídos,
sons, movimentos ou mesmo a luz.
Assim a exposição une moda, tecnologia e arte, causando
impacto aos olhos de quem vê. Por exemplo, o movimento fluido da “respiração”
do tecido engana a percepção do espectador, já que a roupa tem um comportamento
como se alguém a estivesse vestindo. Outro vestido de tecido plissado
transforma-se em vários formatos, lembrando um origami.
Um dos destaques da exposição é um vestido que é
hipersensível ao ambiente, reagindo aos movimentos do expectador graças a um
detector ligado ao sistema. Um segundo modelo se transforma quando o visitante
assopra um microfone colocado próximo a ele, inflando e desenhando novas
formas.
De acordo com a artista, o trabalho foi fruto de uma
experimentação em que ela gostaria de poder trabalhar com algo que não vemos,
como o ar, associado às tecnologias que nos envolve.
Enquanto a exposição não tem data marcada para vir ao Brasil, nós mostramos para vocês algumas fotos dessa artista inovadora.
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